bank panic

"Quero ver, você não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz..." Tenho saudade desse jingle natalino do "falecido" banco nacional. Saudade de quando os bancos, pra mim, eram só fontes de jingles e comerciais interessantes. Lembram-se dos comerciais do, também falecido, banco Bamerindus?
Desde a semana passada, o banco Itaú veicula propaganda informando à população sobre uma redução nas taxas e até mesmo da extinção de algumas. Bela iniciativa, o povão pensa. Mas na verdade, essa "bonita atitude" não passa, a meu ver, de uma esperta ação de marketing, já que os bancos nunca lucraram tanto como antes, e o Itaú, no primeiro semestre do ano, teve lucros maiores que o do Bradesco, banco que, até então, sempre estava em primeiro lugar nesse nefasto ranking.
As "palmas" devem ser direcionadas a equipe de marketing do Itaú, que está fazendo uma bonita ação pra que o banco não seja só lembrado por ter tido a maior liquidez em relação aos seus rivais até o meio do ano, e sim como empresa que supostamente se preocupa com seus usuários e tenta sempre melhorar o serviço.
Sugiro a alguém vir até o RJ até o dia 15 de cada mês e entrar em alguma agência do banco para ver o tamanho da preocupação... O Itaú há alguns anos adquiriu o BANERJ, banco que era gerenciado pelo estado e concentrava todas as operações dos servidores, pensionistas, aposentados e etc.

Façam-nos uma visita! Garanto que vão se arrepender.

(bank panic é o nome de um jogo, muito bom por sinal, pra arcade, de 1984, lançado pela 'finada' sega em parceria com a midway.)

abraços!