dos pobres de espírito

Ou é ou não é. É 8 ou 80. Ou gosta ou não gosta. Como números binários, assim eu levo as minhas relações interpessoais. Ou me amam ou me odeiam, salvos alguns casos em que, inicialmente, não vão com a minha cara (ou vice-versa) e depois de um tempo, conhecendo melhor, percebem que, apesar dos pesares, sou um cara legal.
Sinceramente não me importo com as pessoas que não têm apreço por mim. A recíproca é verdadeira. Tenho frieza o bastante para ignorar e/ou infernizar a vida destes pobres de espírito. Só o que eu não tenho, é tempo sobrando para me importar com esse tipo de gente que advém de baixas castas e não consegue entender (ou pelo menos aceitar) nem 10% do meu caráter e dos meus ideais.
Os que gostam (incluindo os que só me aturam) podem ter certeza... Estão bem. Sou uma pessoa extremamente fácil de lidar e me apego rápido aos que me cercam. Não que eu seja um excelente amigo, mas sempre estou disposto a ouvir e ajudar. Sei lá, talvez eu passe a idéia de alguém experiente, mesmo não o sendo de todo. Definitivamente desconheço as razões pelas quais as pessoas me buscam nas horas de aperto.
Sendo assim, caros pobres de espírito que ainda ousam tentar ficar em meu caminho, desistam... Vai ser melhor para todos. Mas os espaços vazios de suas almas não deixam que percebam os males cometidos contra si próprios e os tornam loucos, com muita fúria e pouca razão. Estou certo de que, o que lhes falta interiormente, me preenche de forma absoluta, deixando em mim uma espécie de transbordo racional. E dessa forma, cheio de mim, prossigo minha longa jornada em busca da verdade e longe dos mesquinhos.